Dizes-te culpado pela morte dos meus sonhos, mas não, não, Adorável, não me mataste os sonhos. Mataste outras pequenas coisas, que talvez até fossem mais importantes...
Foste tu quem me devolveu a capacidade de sonhar, como o cirurgião que devolve a capacidade de ver. Reinventaste-os de ti para mim, estão agora melhores que os que um dia tinha sonhado sozinha, estão agora melhores que os que perdi por ninguém os querer sonhar comigo.
Pena já não me servirem, pena os teres já esquecido, pena já não os quereres, pena eu desejar não os querer também.