Do alto da torre que haviam construído esticavam os braços e sentiam o vento sussurrar-lhes palavras doces ao ouvido.
E do Tempo que bebia chá ao fim da tarde com as pessoas da cara feliz nada mais ficou que as chávenas poeirentas no armário e, o bule com água num lume apagado à espera do próximo fim de tarde que nunca chegará.
E das promessas eternas mais os desenhos dos sonhos e das casas na montanha ficam as cinzas de todos os papéis queimados que voam agora, livremente, com o vento, com o vento que já nem lhes fala.
E de todos os sonhos que haviam sido sonhados fica a lembrança, sem saudade, de algo que nunca se concretizou, ou concretizará.
E antes de todos os finais vem um inicio…talvez um dia não me faltem as palavras e vos conte a história que um dia foi perfeita.
E do blog que ele criou para que todos pudessem ver os sonhos, mais as brincadeiras que ela fazia com as palavras fica, isto.
Assim me despeço, já com saudade, e, na esperança de num futuro próximo poder indicar a minha nova morada.
E, não se esqueçam de serem imensamente felizes.
Com os melhores cumprimentos,
Flávia Machado
( A Princesa)