Do alto da torre que haviam construído esticavam os braços e sentiam o vento sussurrar-lhes palavras doces ao ouvido.
E do Tempo que bebia chá ao fim da tarde com as pessoas da cara feliz nada mais ficou que as chávenas poeirentas no armário e, o bule com água num lume apagado à espera do próximo fim de tarde que nunca chegará.
E das promessas eternas mais os desenhos dos sonhos e das casas na montanha ficam as cinzas de todos os papéis queimados que voam agora, livremente, com o vento, com o vento que já nem lhes fala.
E de todos os sonhos que haviam sido sonhados fica a lembrança, sem saudade, de algo que nunca se concretizou, ou concretizará.
E antes de todos os finais vem um inicio…talvez um dia não me faltem as palavras e vos conte a história que um dia foi perfeita.
E do blog que ele criou para que todos pudessem ver os sonhos, mais as brincadeiras que ela fazia com as palavras fica, isto.
Assim me despeço, já com saudade, e, na esperança de num futuro próximo poder indicar a minha nova morada.
E, não se esqueçam de serem imensamente felizes.
Com os melhores cumprimentos,
Flávia Machado
( A Princesa)
Grande texto, e acho que só perde pelo final que tem.
Tens vindo a melhorar cada vez mais, é uma pena abandonares este blog (ainda que para começar outro)
De
Flá a 5 de Setembro de 2008 às 11:10
A letra é que é grande
Fico contente por achares que tenho vindo a melhorar, talvez um dia destes me sinta capaz e valente e comece mesmo a escrever um romance
Vou ter de o abandonar, todo ele está cheio e é parte de uma fase da minha vida que, pfffffffff , acabou, não faria sentido continuar com ele.
Obrigada pela simpatia
beijinho beijinho**
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