Entra. Senta-te. Finge que nunca saíste. Diz que me amas. Ama-me do fundo de ti. Ama-me com tudo o que tens. Ou então finge, finge tão bem que eu não possa perceber que finges. Finge tão bem para que pense que me amas realmente. Finge tão bem que me possas restituir toda a felicidade que um dia me deste e que noutro me tiraste.
Entra. Senta-te. Finge que nunca saíste. Fala-me de mansinho. Nunca te cales para que eu não sinta o vazio do silêncio nem a ausência da tua própria presença. Ama-me com cada uma das tuas palavras. Ou então finge, finge tão bem que não possa perceber que finges. Finge tão bem que eu não possa perceber que finges o amor que pões em cada uma das palavras. Finge tão bem que eu sinta que queres ficar a conversar comigo toda a eternidade. Finge tão bem que me possas restituir toda a felicidade que um dia me deste e que noutro me tiraste.
Entra. Senta-te. Finge que nunca saíste. Ama-me. Ama-me com tudo o que tens, ou então finge amar-me realmente. Fala-me de mansinho. Ama-me com cada uma das tuas palavras, ou então finge o amor que pões em cada uma delas.
Se não for para me convenceres que me amas, se não for para restituir toda a felicidade que um dia me deste então não entres. Vai-te embora e fingirei a tua morte.
De Claudia a 7 de Julho de 2008 às 12:57
Bem..
espectacular este texto..como tu sabes, tens futuro nisto e eu sou uma das primeiras pessoas a apoiar.te !
podes contar comigo pra tudo..
continua a escrever assim..:D
beijinho
De
Flá a 7 de Julho de 2008 às 13:01
olá Cláudia
Muito obrigada pela simpatia, pela visita e pelo comentário
Sabes que também podes contar comigo para tudo
beijinho
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