Tropeço. Caio. Não há uma mão à qual me segurar. Não há ninguém para me perguntar como estou.
Estou só.
Deixo o corpo caído no chão e choro. Deixo a roupa suja com terra e choro. Deixo as coisas espalhadas e choro. Deixo o sonho de sonhar sem cair e choro
Há anos que uma queda não me fazia chorar. Há anos que não me sentia tão sozinha, tão abandonada, tão sem segurança, tão sem equilíbrio, tão desprotegida…tão frágil.
O braço, mais a mão que julgava ter não foram mais que um sonho, uma ilusão. O melhor dos sonhos. O melhor de todos os sonhos já alguma vez sonhados. O melhor sonho que alguma vez sonhei ser capaz de sonhar.
Embala-me outra vez.
Quero sonhar tudo de novo, inconsciente do que conscientemente sei.