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Terça-feira, 15 de Julho de 2008

A bicicleta verde

 

    Não me lembro já de quando foi a ultima vez em que vi a bicicleta verde. Sei que nos passeávamos, as duas, tardes inteiras nela, independentemente de chover ou fazer sol e, assim foi, durante alguns anos...tu, eu e a minha velha bicicleta verde.

 

    Lembro-me bem dos teus grandes olhos, lembro-me bem deles a olharem-me com encantamento por entre a marrafa comprida do teu grande cabelo, grosso e castanho. Lembro-me dos ramos de flores que trazias sempre contigo, dos ramos com as flores de todas as cores e feitios que estavas sempre a apanhar por todo o lado.

 

    Há uns tempos, enquanto arrumava uns caixotes antigos encontrei algumas bonecas com que brincávamos, é provável que naquele caixote esteja alguma coisa que te tenhas esquecido, num qualquer final de tarde, por teres ido às pressas responder ao chamamento da tua mãe.

 

    Sei que não te esqueceste das histórias que inventava para ti, das histórias em que te dizia que voava e que conseguia falar com fadas. Sabes, tu acreditavas mesmo em cada uma das minhas palavras…se calhar a minha vontade de inventar histórias vem já dessas histórias de fadas, dessa nossa infância feliz e inocente.

 

    Talvez um dia consigamos editar os nossos livros e vende-los às dezenas, como um dia tínhamos projectado juntas.

 

    Hoje, não me acho já capaz de inventar aquele tipo de histórias, como também, não te acho tão crente ao ponto de acreditá-las como verdadeiras. Sabes, Inês, eu acho que se nos metessem agora bonecas à frente saberíamos ainda brincar com elas, apesar do verniz vermelho e dos saltos altos que já não usamos no faz de conta, mas no dia-a-dia.

 

   


publicado por Flá às 21:42

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De KI a 20 de Julho de 2008 às 18:20
As pequenas memórias que nos dão tanto vida fora, tinha uma bicicleta vermelha, achava q com ela podia conquistar o mundo mas nuna passei do quarteirão. Agora persiste a ideia de deixar fantasmas de lado e tirar de vez a carta.

Gosto do teu estilo de escria

Abraço.


De Flá a 20 de Julho de 2008 às 19:48
Olá KI

Obrigada pela visita e pelo comentário simpático que me fiz.

Espero que esses fantasmas antigos desapareçam de vez e, que de carro consiga conquistar grande parte do mundo, aquela parte que lhe apetecer.

Beijo


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